Curiosidade


Fundada em 2006 a Nature Corp é uma marca nacional de produtos naturais com sede na cidade de Sorocaba, interior do Estado de São Paulo. Distribui alimentos funcionais e suplementos encapsulados que tem como principal objetivo promover uma melhor qualidade de vida.
Nossa missão é tirar a química das pessoas e, para isso, temos como premissa obter os melhores fabricantes nacionais e internacionais, garantindo qualidade e referência em uma completa cadeia de distribuidores e representantes, com seus produtos presentes nas prateleiras das principais lojas do Brasil e consequentemente na mesa de seus clientes e consumidores.
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Programa seleciona, com base na nota do Enem, alunos para instituições de ensino públicas. Interessados podem conferir a quantidade de vagas ofertadas por curso. Consulta de vagas na página do Sisu John Pacheco/g1 Termina na sexta-feira (1) o prazo de inscrição para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do segundo semestre de 2022. As inscrições podem ser feitas até 23h59 de 1º de julho por meio da página do programa. Para participar, o candidato deve ter tirado nota superior a zero na redação e não pode ter participado do Enem na condição de treineiro. O Sisu usa as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 para selecionar alunos que estudarão em instituições de ensino públicas. No ato de inscrição, ele deve marcar duas opções de curso e ficar atento às notas de corte parciais divulgadas diariamente ao longo do período de inscrição (entenda mais abaixo). Antes disso, os interessados podem consultar quantas vagas estão disponíveis por curso e por modalidade e quais as regras do processo seletivo de cada universidade (como notas mínimas exigidas ou regulamento para cotas sociais). LEIA TAMBÉM: 9 PONTOS SOBRE O SISU ESTUDE COM REDAÇÕES NOTA MIL DO ENEM 2021 RAIO X DE REDAÇÕES NOTA MIL FÁBIO PORCHAT PAGA ENEM PARA 200 PARTICIPANTES Resultados Haverá apenas uma lista de selecionados, a ser divulgada em 6 de julho de 2022. O aluno só pode ser aprovado em um dos cursos marcados na inscrição: exclusivamente na 1ª opção, caso tenha obtido nota suficiente; em sua 2ª opção, se só a nota dela for alta o bastante. Para quem conseguiu índices suficientes nas duas opções de curso, o sistema permitirá a matrícula apenas na que foi colocada como prioritária. Como funcionam as notas de corte parciais? Para consultar as notas de corte parciais, é preciso selecionar um curso e uma modalidade (ampla concorrência ou algum tipo de cota social) no site do Sisu a partir de 29 de junho. Se o candidato estiver logado, ele verá também qual a sua posição na lista dos que já se inscreveram. Por exemplo: um estudante que tenha média de 760 pontos no Enem, nos critérios da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), digita "medicina" na busca. Ele vê que, no campus de Natal, a nota de corte parcial para ampla concorrência é 859,53: Nota de corte em medicina, na UFRN, era 859,53 em 18 de fevereiro, na primeira edição do Sisu de 2022 Reprodução São 49 vagas. Isso quer dizer que, de todos os que se inscreveram neste curso até 0h de quarta-feira, a 49ª nota mais alta era justamente 859,53. Por isso, ela é considerada a nota de corte parcial. Se o candidato digitar sua senha, verá no sistema qual a sua colocação: como ele tirou 760 pontos, no momento, está em 150º lugar (exemplo fictício). Caso ele deseje trocar de curso e escolher um cuja nota de corte parcial seja mais baixa, basta mudar sua inscrição. É possível fazer essas alterações quantas vezes quiser, até quando o processo do Sisu é encerrado. O sistema vai considerar a última marcação feita. Exatamente por ser um processo seletivo dinâmico, as notas de corte parciais são flutuantes. Sempre à meia-noite, o Ministério da Educação (MEC) atualiza esses balanços. Cronograma do Sisu do 2º semestre Inscrições: de 28 de junho a 1º de julho Resultados: 6 de julho Matrículas: de 13 a 18 de julho Vídeos Redação do Enem em 1 Minuto: jovem que tirou nota mil dá dicas para escrever um bom texto
MInistério anunciou, na sexta-feira (24), que restante do valor bloqueado do orçamento da educação será destinado ao Programa de Garantia de Atividade Agropecuária (ProAgro). Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Fabio Rodrigues/g1 Mais um corte de R$ 2,3 milhões na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) foi feito pelo Ministério da Educação (MEC), na sexta-feira (24). Com isso, o orçamento anual da instituição chega a R$ 36 milhões, o que pode comprometer o funcionamento dos 4 campi a partir de outubro. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram De acordo com a reitora Ana Beatriz de Oliveira, a situação é crítica, já que o novo corte acontece em um orçamento que já era deficitário. Procurado pelo g1, o MEC não se manifestou até a publicação da reportagem. "Falta um mês e meio de recurso para que a gente consiga fechar o ano. Nós não queremos falar em fechamento da universidade (...) Nós chegamos em um limite muito crítico porque quando a gente tem um corte quando todos os ajustes já foram feitos, não há mais onde cortar sem comprometer a atividade da universidade", disse durante uma live, na segunda (27). A reitora da UFSCar, Ana Beatriz de Oliveira Ely Venâncio/EPTV No fim de maio, o Governo Federal havia anunciado um bloqueio de 14,5% das verbas orçamentárias para as universidades e institutos federais. No dia 3 de junho, o bloqueio foi reduzido pela metade, totalizando 7,2%. Entretanto, em menos de 30 dias todo valor bloqueado foi cortado do orçamento da educação, sendo parte remanejada para outros órgãos para pagamento de despesas obrigatórias e a outra metade destinada ao Programa de Garantia de Atividade Agropecuária (ProAgro), Para a UFSCar, os cortes significam um total de R$ 4.689.269,50 a menos no orçamento de custeio. A diferença entre corte e bloqueio é que quando um valor é bloqueado, ele não pode ser utilizado naquele momento, mas ainda aparece na previsão orçamentária daquele órgão e, por isso, só depende de uma liberação para ser empenhado. Quando ele é cortado, porém, desaparece da conta, e os gestores já não podem contar com ele. "A redução de um orçamento que já era significativamente deficitário causa impactos diretos, invariavelmente, no funcionamento diário da Universidade. Não há mais onde reduzir custo sem comprometer as atividades fim da UFSCar", se posicionou a universidade por meio de nota. Após o novo corte feito pelo MEC, o orçamento da universidade será pauta da próxima reunião do Conselho Universitário (ConsUni) da UFSCar, na sexta-feira (1º). Com corte de R$ 2,3 milhões no orçamento, UFSCar pode 'paralisar atividades' neste ano UFSCar vê situação 'preocupante' e vai priorizar bolsas e terceirizados Como fica agora Campus da UFSCar em São Carlos 2020 Gabrielle Chagas/G1 O orçamento, que já tinha um déficit de R$ 14 milhões, cai de R$ 41 para R$ 36 milhões. Já que no início do mês de junho, já havia sofrido um corte do mesmo montante, de R$ 2.344,634,75. De acordo com a UFSCar, a medida compromete seriamente o funcionamento diário e impacta, direta e indiretamente, o andamento de importantes obras, manutenções de infraestrutura, além de ações do Programa Nacional de Assistência e Permanência Estudantil (PNAES). Déficit orçamentário Campus da UFSCar em São Carlos Reprodução/EPTV Para 2022, o orçamento previsto era de R$ 51,4 milhões. Deste total, R$ 41,3 milhões serão usados como verba de custeio, para a manutenção, pagamento de água, luz, serviços terceirizados e compra de materiais dos quatro campi. Apesar de aumento no orçamento, UFSCar estima déficit de R$ 14 milhões em 2022 Os outros R$ 10,1 milhões serão usados no Programa de Assistência Estudantil (PNAES), revertidos em bolsas de moradia e auxílio alimentação para os estudantes em situação de vulnerabilidade. Apesar do repasse ser maior do que nos anteriores, antes de ser anunciado o bloqueio orçamentário, a UFSCar já havia informado que previa um déficit de R$ 14 milhões. VÍDEOS: Reveja as reportagens dos telejornais da EPTV Veja mais notícias da região no g1 São Carlos e Araraquara.
Criação efetiva da CPI depende da leitura do requerimento por Rodrigo Pacheco no plenário do Senado. Objetivo é apurar denúncias de corrupção no Ministério da Educação. Escândalo no MEC: oposição entrega pedido para abertura de CPI Senadores de oposição protocolaram nesta terça-feira (28) o pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar as denúncias de corrupção e tráfico de influência no Ministério da Educação (MEC). Para que a comissão inicie os trabalhos, é necessário que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), faça a leitura do documento em plenário (veja mais abaixo os próximos passos). O regimento do Senado prevê que pedidos de abertura de CPIs precisam ser assinados por, no mínimo, 27 senadores — um terço dos 81 que compõem a Casa. Até a última atualização desta reportagem, 31 parlamentares haviam assinado o documento. A criação da CPI ganhou força na semana passada, após o ex-ministro da educação Milton Ribeiro e pastores denunciados terem sido presos pela Polícia Federal — eles já foram soltos, mas as investigações continuam (leia detalhes mais abaixo). Os próximos passos Saiba o rito de criação de CPIs, segundo o Senado: Com o pedido protocolado, cabe ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ler o requerimento em plenário (não há prazo; senadores esperam que seja ainda nesta semana); Os líderes partidários precisam, então, indicar os membros para a comissão (não há prazo); Concluída a indicação dos membros, deve ser definida a data da instalação da comissão (a reunião será presidida pelo senador mais velho entre os membros indicados); Na reunião de instalação da CPI, é eleita a Mesa da comissão (presidente e vice; eleitos por maioria e em votação secreta); O presidente eleito designa o relator, "obedecida a proporcionalidade partidária"; Os trabalhos da comissão, então, podem ser iniciados (geralmente, é votado um plano de trabalho, com definição de datas para depoimentos e diligências). De acordo com o requerimento apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a CPI do MEC deverá ter: 11 integrantes titulares; 11 integrantes suplentes; 90 dias de prazo; limite de despesas de R$ 90 mil. De acordo com o Regimento Interno, o prazo poderá ser prorrogado automaticamente se houver um requerimento assinado por um terço dos senadores (27 dos 81). Este documento precisa ser comunicado por escrito à Mesa do Senado, lido em plenário e publicado no "Diário do Senado Federal". Entenda o que levou à prisão de ex-ministro e ao pedido de investigação contra Bolsonaro Como o prazo inicial da CPI é de 90 dias, se não houver prorrogação, este também será o prazo para que o relator apresente um parecer sobre o tema e a comissão vote o documento, podendo aprová-lo ou rejeitá-lo. O prazo da CPI é suspenso durante o recesso, de 18 de julho a 31 de julho. Prisão de Milton Ribeiro Milton Ribeiro foi preso no dia 22 – e solto no dia 23 – na ação da Polícia Federal que investiga a suposta atuação de pastores na liberação de recursos do Ministério da Educação. Em março deste ano, se tornou conhecida uma gravação na qual Ribeiro, ainda como ministro, disse que priorizava o repasse de dinheiro a municípios indicados por pastores e que, ao fazer isso, atendia a um pedido do presidente Jair Bolsonaro. Depois, Milton Ribeiro negou. Afirmou que não priorizava municípios indicados por pastores e que Bolsonaro não havia lhe pedido isso. O episódio levou à demissão do então ministro. Milton Ribeiro diz ter recebido ligação de Bolsonaro: ‘Ele acha que vão fazer uma busca e apreensão' Com a saída de Ribeiro do cargo, as investigações saíram do STF e foram para a Justiça Federal em Brasília. O juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal, entendeu que, soltos, Ribeiro e os pastores poderiam interferir nas investigações e, por isso, determinou a prisão deles. Um dia depois, o desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1), com sede em Brasília, mandou soltar os investigados. O magistrado entendeu que medidas cautelares seriam mais adequadas porque Ribeiro não é mais ministro.
Criação ainda depende de Rodrigo Pacheco. CPI quer apurar denúncias de que pastores teriam intermediado liberação de recursos do Ministério da Educação. Escândalo no MEC: oposição entrega pedido para abertura de CPI O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protocolou nesta terça-feira (28) o pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar as denúncias de corrupção e tráfico de influência no Ministério da Educação (MEC). Para que a comissão inicie os trabalhos, é necessário que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), faça a leitura do documento em plenário. O regimento do Senado prevê que pedidos de abertura de CPIs precisam ser assinados por, no mínimo, 27 senadores — um terço dos 81 que compõem a Casa. Até a última atualização desta reportagem, 31 parlamentares haviam assinado. A criação da CPI ganhou força na semana passada, após o ex-ministro da educação Milton Ribeiro e pastores denunciados terem sido presos pela Polícia Federal — eles já foram soltos, mas as investigações continuam (leia detalhes após a lista). Lista Saiba abaixo quais senadores assinaram o pedido de criação da CPI: Randolfe Rodrigues (Rede-AP) — autor; Paulo Paim (PT-RS); Humberto Costa (PT-PE); Fabiano Contarato (PT-ES); Jorge Kajuru (Pode-GO); Zenaide Maia (Pros-RN); Paulo Rocha (PT-PA); Omar Aziz (PSD-AM); Rogério Carvalho (PT-SE); Reguffe (União Brasil-DF); Leila Barros (PDT-DF); Jean Paul Prates (PT-RN); Jaques Wagner (PT-BA); Eliziane Gama (Cidadania-MA); Mara Gabrilli (PSDB-SP); Nilda Gondim (MDB-PB); Veneziano Vital do Rego (MDB-PB); José Serra (PSDB-SP); Eduardo Braga (MDB-AM); Tasso Jereissati (PSDB-CE); Cid Gomes (PDT-CE); Alessandro Vieira (PSDB-SE); Dario Berger (PSB-SC); Simone Tebet (MDB-MS); Soraya Thronicke (União Brasil-MS); Rafael Tenório (MDB-AL); Izalci Lucas (PSDB-DF); Giordano (MDB-SP); Marcelo Castro (MDB-PI); Confúcio Moura (MDB-RO); Jarbas Vasconcellos (MDB-PE). Milton Ribeiro diz ter recebido ligação de Bolsonaro: ‘Ele acha que vão fazer uma busca e apreensão' Prisão de Milton Ribeiro Milton Ribeiro foi preso no dia 22 – e solto no dia 23 – na ação da Polícia Federal que investiga a suposta atuação de pastores na liberação de recursos do Ministério da Educação. Em março deste ano, se tornou conhecida uma gravação na qual Ribeiro, ainda como ministro, disse que priorizava o repasse de dinheiro a municípios indicados por pastores e que, ao fazer isso, atendia a um pedido do presidente Jair Bolsonaro. Depois, Milton Ribeiro negou. Afirmou que não priorizava municípios indicados por pastores e que Bolsonaro não havia lhe pedido isso. O episódio levou à demissão do então ministro. Com a saída de Ribeiro do cargo, as investigações saíram do STF e foram para a Justiça Federal em Brasília. O juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal, entendeu que, soltos, Ribeiro e os pastores poderiam interferir nas investigações e, por isso, determinou a prisão deles. Um dia depois, o desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1), com sede em Brasília, mandou soltar os investigados. O magistrado entendeu que medidas cautelares seriam mais adequadas porque Ribeiro não é mais ministro.
De um passado de dificuldades em que se envolveu com drogas na juventude, o porteiro Darlivan Caetano já soma, além da conclusão do curso de direito, três pós-graduações na área. Voltou a estudar aos 54: Darlivan se formou em direito na faculdade onde é porteiro Depois de 36 anos sem estudar, o porteiro Darlivan Caetano, de 64 anos, retomou os estudos aos 54 e se formou em direito na mesma faculdade onde ele trabalha. Morador do bairro Eldorado, na Serra, na Grande Vitória, ele concluiu o ensino médio por meio da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e depois ingressou no ensino superior. "Foi uma batalha fazer a faculdade. O mais desafiador era a teoria dos primeiros períodos. A gente tem que ler muito. Eu tive a felicidade de ter algumas pessoas que me incentivavam muito. Eu dormia sentado na frente do computador, tomava muito café durante a noite para aguentar", conta. Darlivan Caetano junto com a família após se formar em direito Arquivo pessoal Mesmo após a conclusão do curso, ele seguiu se atualizando e já soma três pós-graduações na área. "Eu busco muito a atualização e a leitura. O operador de direito que não lê e não se atualiza não vai ser bem sucedido. Eu tento estar sempre lendo e buscando informações. Gosto muito de pesquisa, acho super interessante o trabalho de pesquisa, não só no direito", diz. Porteiro voltou a estudar com mais de 50 anos e se formou em direito na faculdade onde trabalha Reprodução/TV Gazeta Quem vê Darlivan tão dedicado não imagina que na juventude ele passou por muitas dificuldades e também se envolveu com drogas. Mas, há 10 anos, decidiu tirar da gaveta o sonho de menino de se formar em direito, recomeçou, se reinventou e se formou superando todas as adversidades. "Tem hora que parece que não estou vivendo uma realidade, mas é uma realidade que mexe muito comigo. Eu mesmo, me ver sentado numa cadeira de faculdade de direito, não acreditava. Eu vim da periferia, desiludido, porque fui envolvido com drogas. Olhando meu quadro anterior e vendo meu quadro atual é fantástico", explica. De tanto acompanhar a rotina de alunos, o porteiro Darlivan Caetano decidiu fazer faculdade Reprodução/TV Gazeta A ideia de retomar os estudos surgiu enquanto trabalhava. Foi acompanhando o vai e vem dos alunos que foi incentivado a voltar a estudar e chegou à conclusão que tinha potencial e vontade suficientes pra voltar para a sala de aula. "Eu esperava dar meu horário de escala, saía correndo e já chegava rapidinho. Parece engraçado, mas é real. De funcionário, porteiro, fui ser aluno", lembra. Por ser funcionário da faculdade, Darlivan conseguiu desconto na mensalidade e, nos intervalos do trabalho, aproveitava para estudar. "Eu não marquei bobeira. Tem horário aqui que é entrada de alunos e requer muita atenção e eu ficava bem atento, mas, depois que os alunos estavam na sala de aula, ficava mais light e eu aproveitava a folguinha e ficava de olho nos livros", conta o porteiro. Durante os cinco anos de graduação, o porteiro foi uma inspiração para outros alunos e professores. "Essa dedicação dele se transformava em boas notas. Já é um senhor com mais idade, que trabalhava concomitantemente ao estudo, começando curso superior depois de muito tempo. E aquilo tudo que tendia a abandonar o curso tinha efeito contrário, era o grande combustível dele", diz o professor Felipe Sardenberg Machado. Atualmente, Darlivan está estudando para o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e, enquanto continua trabalhando como porteiro na faculdade, presta serviços de consultoria jurídica. "Meu foco é conseguir uma estabilidade financeira, uma boa clientela e, conseguindo isso, vou alcançar degraus mais altos. Tudo é passo a passo. Enquanto isso, vou almejando meus sonhos e concretizando cada um deles", diz. VÍDEOS: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo